At The End Of The Day (tradução)

Original


Les Misérables

Compositor: Não Disponível

Os pobres
No final do dia você está um dia mais velho
E é tudo que se pode dizer da vida dos pobres
É uma luta, é uma guerra
E não há nada que alguém dê
Mais um dia, permanecendo, para quê?
Um dia a menos pra viver
No final do dia você está com frio mais um dia
E a camisa nas costas não afasta a friagem
E os justos passam depressa
Eles não ouvem as crianças chorando
E o inverno chega depressa, pronto pra matar
Um dia mais perto de morrer!
No final do dia tem mais um dia amanhecendo
E o sol da manhã está pronto pra aparecer
Como as ondas quebram na praia
Como a tempestade que cairá a qualquer segundo
Há fome no continente
Há um ajuste de contas a ser contado
E será um inferno para pagar
No final do dia!

(O contramestre e as trabalhadoras, incluindo fantine, surgem)

Contramestre
No final do dia não se ganha nada por nada
Sentado com a bunda na cadeira não se ganha pão

Trabalhadoras
Há crianças em casa
E as crianças tem que ser alimentadas
E vocês tem sorte de ter um trabalho
E uma cama
E estamos contando nossas bençãos

Mulher
Você viu como o contramestre está exasperado hoje?
Com seu hálito terrível e suas mãos vacilantes?
É porque pequena fantine não fará o que ele quer
Dê uma olhada em suas calças, verá sua situação
E o chefe, ele nunca sabe
Que o contramestre está sempre aquecido
Se fantine não se cuidar
Olhe como ela irá
Ela estará no olho da rua

Trabalhadoras
No final do dia mais um dia terminou
Com suficiente no bolso pra durar a semana
Pagar o senhorio, pagar a loja
Continue com o enxerto enquanto é capaz
Continue com o enxerto até você cair
Ou é de volta à migalhas na mesa
Você tem que pagar como pode
No final do dia!

Moça
O que temos aqui, pequena irmã inocente?
Vamos, fantine, nos conte as novidade

(Ela toma a carta de fantine)

"Querida fantine deve nos mandar mais dinheiro
Sua filha precisa de um médico
Não há tempo a perder"

Fantine
Dê-me essa carta
Não é da sua conta
Com um marido em casa
E um outro do lado
Tem alguém aqui
Que pode jurar por Deus
Ela não tem nada a temer?
Ela não tem nada a esconder?

[Elas lutam pela carta. Valjean se apressa
Para separar a briga]

Valjean (como prefeito Madeleine)
Sobre o que é essa briga?
Alguém pode separar essas duas?
Isso é uma fábrica, não um circo
Agora vamos lá senhoras, acalmem-se
Eu tenho um negócio de reputação
Eu sou o prefeito da cidade

(Para o contramestre)

Eu espero que você resolva isso
E seja tão paciente quanto puder

(Ele entra na fábrica de volta)

Contramestre
Agora alguém diga como isto começou

Moça
No final das contas foi ela quem começou
Tem uma criança que ela esconde numa cidade pequena
Tem um homem que ela tem que pagar
Você pode adivinhar como ela arranja o extra
Você pode apostar que ela está se sustentando dormindo por aí
E o chefe não gostaria disso!

Fantine
Sim, é verdade que há uma criança
E a criança é minha filha
E o pai dela nos abandonou e nos deixou sem nada
Agora ela vive com um hoteleiro e sua mulher
E eu pago pela criança
Que mal há nisso?

Mulher
No final do dia ela não será nada além de problema
E se há problema pra uma há problema pra todas
Enquanto ganhamos nosso pão de cada dia
Ela é a que tem a manteiga na mão
Você deve mandar essa vadia embora
Ou todas acabaremos na sarjeta
E será a nós que terão que pagar
No final do dia

Contramestre
Eu deveria saber que a cadela sabia morder
Eu deveria saber que a gata tem garras
Eu deveria ter adivinhado seu segredinho
Ah, sim, a virtuosa fantine
Que mantem a si mesma tão pura e limpa
Você seria a causa eu não tinha dúvidas
De qualquer problema por aqui
Você se finge de virgem de dia
Mas não é exigente à noite

Moça
Ela tem rido de você
Enquanto dorme com homens

Mulher
Ela não será nada além de problemas de novo e de novo

Trabalhadoras
Você deve mandá-la para o saco
Mande-a embora hoje

Contramestre
Certo minha garota
Vá embora

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